DAVID B. nasceu em Nîmes, França, em 1959. Ele vive na Itália. Estudou na Escola de Artes Aplicadas Duperré, em Paris. Sua técnica em preto e branco foi influenciada pela de seu professor, George Pichard, bem como por seus autores favoritos, Jacques Tardi, Hugo Pratt e José Muñoz. Suas primeiras incursões nos quadrinhos foram como roteirista de Olivier Legan, em Pas de samba pour capitaine Tonnerre, 1985. Em 1989, colaborou com a revista Tintin Reporter, onde produziu ilustrações e histórias em quadrinhos. Na editora L’Association, onde foi um dos cofundadores, contribuiu com sua pesquisa gráfica para a revista Lapin e as coleções de formatos incomuns lançadas por essa cooperativa de autores parisienses. Sua bibliografia cresceu rapidamente na década seguinte, com Les Leçons du nourrisson savant e Le Nourrisson savant et ses parents (1990), La Bombe familiale (1991), Le Cheval blême (1992), obra em que começou a transpor seus pesadelos pessoais em imagens, Le Cercueil de course (1993), Le Nain jaune (1993-1994) e , aclamada série autobiográfica sobre a epilepsia de seu irmão mais velho, publicada originalmente em seis volumes. Nos anos seguintes, viriam Incidentes da Noite (1999-2002) Le Capitaine écarlate, Urani, Les Ogres (2000), Les Chercheurs de trésor (2003-2004) e Par les chemins noirs (2007-2008). Em seguida, David B. publicou obras como Les Meilleurs Ennemis (2011-2016), e Hâsib et la Reine des serpents — Un conte des mille et une nuits (2015-2016).
Editado aqui também porque fazia menção à publicação da DarkSide.
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Em um mergulho onírico repleto de referências e loucuras, o criador de Epiléptico aborda o surrealismo com esplendor, inteligência e humor
André Breton, o fundador do movimento surrealista, está perdido: ele não tem mais o amor de sua vida, seus colegas foram embora e, acima de tudo, parece que perdeu o que fez do surrealismo o que ele é. Para investigar o que está acontecendo e encontrar a coisa indescritível que lhe foi roubada, ele contrata seu amigo, o detetive americano Nick Carter, personagem de folhetim criado no final do século XIX por J.R. Coryell nos Estados Unidos e que encantou a primeira geração dos surrealistas.
Viajando pelo tempo e o espaço em um entrelaçamento de cenários fantásticos, personagens distorcidos, mulheres fatais, situações perigosas, crimes e máquinas extraordinárias, Nick Carter sai em uma jornada que revela o surrealismo em seu ponto alto, com o intuito de recuperar aquilo que Breton denominou de “o ouro do tempo”, o personagem central de suas histórias.
Inusitado e encantador, Nick Carter e André Breton: Uma Investigação Surrealista é um passeio eletrizante pelo coração do movimento artístico que redefiniu o século XX, conduzido por um dos maiores nomes dos quadrinhos franceses, David B. —
Enquanto a investigação de Nick Carter apenas sugere a busca pelo maravilhoso, há muitas referências à vida de Breton e ao surrealismo, tanto no texto quanto nos incríveis painéis criados por David B., que os fãs do movimento artístico se deliciarão em descobrir. Leitura divertida e instrutiva, vamos passear nos sonhos de Robert Desnos, visitar Nadja em um hospício, nos deparar com vilões fictícios do universo de Carter, como o doutor Quartz, e saber da desavenças com Salvador Dalí e Gala, sua companheira e ex-esposa de Paul Éluard. Além disso, a investigação explora a relação com outros nomes incontornáveis do movimento, como Louis Aragon, René Crevel, George Bataille e René Magritte, sem falar em personagens que frequentavam a turma, como Leon Trotsky e Frida Kahlo.
Além de uma história do movimento surrealista vista pela lente onírica, Nick Carter e André Breton também é uma excelente reflexão sobre criação, inspiração, integridade artística e o destino das obras ao longo do tempo. Pois, conforme afirma o professor e pesquisador Marcelo Jacques de Moraes no posfácio exclusivo para esta edição, “o que faz o ouro do tempo, aquilo que Breton chamou um dia de ‘beleza convulsiva’, ou de ‘maravilhoso’, não é o que se pode vir a encontrar ao fim de uma procura, mas a intensidade e a energia vitais que se disseminam, e cujos rastros se materializam ― se ‘acumulam’ ― no contexto da própria procura”. Além deste complemento, a primorosa edição da DarkSide® Books, inclui um glossário escrito por Ameli Jannarelli, colagista e editora da 100/cabeças, responsável pelo resgate fundamental de edições surrealistas.
Uma exuberância visual, uma narrativa gráfica que desafia os limites do real e do imaginário, Nick Carter e André Breton apresenta aquilo que de melhor a arte sequencial consegue produzir, refletindo sobre o ato criativo e deixando no leitor uma vontade de seguir se debruçando por esse universo onírico e lúdico que o movimento surrealista produziu como poucos no século XX.
Retirei a parte que cita que estamos trazendo Epiléptico, já que o lançamento dele foi adiado. Também corrigi a grafia (estava Epilético) para padronizar conforme o release que temos da HQ.
Oi Luciana, muito obrigado! Epiléptico sairia agora, mas acabou ficando para o começo do ano
Disponível
Editora: DarkSide Books
Capa dura, 64 páginas.
Categorias:
- Quadrinhos e Graphic Novels / Literários
- Quadrinhos e Graphic Novels / Fantasia / Geral
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